segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
terça-feira, 17 de novembro de 2009
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
letra, som e riso
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
a filha de neptuno
She enters an enchanted world
Where seaweed girls with silver tails
Play games upon the backs of whales
The Divine Comedy
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
The First Days of Spring
Não, não estamos no alvor da Primavera. Mas quem disse que o Outono não pode ser também tempo de renascimento? A apologia dos benfazejos e merecidos retornos, numa obra-prima orquestral de Noah and the Whale.
It's the first day of spring
And my life is starting over again
The trees grow, the river flows
And its water will wash away my sins
For I do believe that everyone has one chance
To fuck up their lives
But like a cut down tree, I will rise again
And I'll be bigger and stronger than ever before
For I'm still here hoping that one day you may come back.
The First Days Of Spring - Noah And The Whale
Love of an Orchestra - Noah and the Whale
Blue Skies - Noah And The Whale
domingo, 16 de agosto de 2009
a boneca
sábado, 15 de agosto de 2009
terça-feira, 11 de agosto de 2009
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Linha do Tua, anos 70
NOTA: se a música inicial vos irritar, experimentem ouvir Carlos Paredes, ou Strauss.
domingo, 19 de julho de 2009
sexta-feira, 10 de julho de 2009
o meu boato
Vou por aí, vou ver o mar
Ouvir o canto da sereia
E duvidar, vou duvidar,
Do céu, do sol, do chão, do ar,
Vou-me afundar
na ferida escura e esquiva
que me tem
Cativo,
Imóvel,
Sem solução
Meu amor, se eu naufragar
Se me perder no teu olhar
Desaparecer sob o luar
Me consumir de bar em bar
Na bruma bêbada de um cais
Gritar que quero mais que a vida
E mais e mais e mais
Perdoa
Perdi-me
Na confusão
Se porém eu me encontrar
Talvez o mar se acalme no meu peito
E eu possa pôr os pés no chão e respirar
E abraçar a solidão
E ocupar o meu lugar
Na vasta e tensa imensidão
E então voltar
E, se, tu ainda me quiseres
Meu amor, se desejares
Dou-te tudo o que sobrar
De mim.
JP Simões - Boato
quarta-feira, 8 de julho de 2009
silly season
to take off your overcoat
The spirits will lift off those young men you provoke
but I'll be laughing, knowing I will take you home
terça-feira, 30 de junho de 2009
domingo, 28 de junho de 2009
limbo
If you can bounce high, bounce for her too,
Till she cry 'Lover, gold-hatted, high-bouncing lover,
I must have you!'
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Do que é feito o Verão
segunda-feira, 8 de junho de 2009
sábado, 6 de junho de 2009
sábado, 30 de maio de 2009
A propósito da égide científica
quinta-feira, 28 de maio de 2009
A égide científica
Boaventura de Sousa Santos in Um discurso sobre as ciências
domingo, 17 de maio de 2009
sábado, 16 de maio de 2009
pietà
quarta-feira, 22 de abril de 2009
terça-feira, 21 de abril de 2009
sexta-feira, 17 de abril de 2009
fénix
domingo, 15 de março de 2009
o fastio dos dias
sábado, 7 de março de 2009
segunda-feira, 2 de março de 2009
o tripé do poço do bispo
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
noble beast
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
o que é a civilização?
sábado, 21 de fevereiro de 2009
díptico
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
a propósito de "palavras"
Foi o psiquiatra que me disse isto e eu estou de acordo com ele porque, quando estamos mortos, não podemos escrever. Mas, para mim, penso que posso escrever o que quiser, mesmo que seja impossível e mesmo que não seja verdade.
Em geral contento-me em escrever na minha cabeça. É mais fácil. Na cabeça, tudo se desenrola sem dificuldades. Mas, assim que escrevemos, os pensamentos transformam-se, deformam-se, e tudo se torna falso. Por causa das palavras.
Escrevo por todo o lado em passo. Escrevo a caminhar para o autocarro, no vestiário dos homens, defronte da máquina.
O aborrecido é que não escrevo o que deveria escrever, eu escrevo tudo e mais alguma coisa, coisas que ninguém pode compreender e que eu próprio não compreendo. À noite, quando copio o que escrevi na minha cabeça ao longo do dia, pergunto-me porque escrevi aquilo. Para quem e porque motivo.
de "Ontem", Agotha Kristof
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
palavra aberta
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
sábado, 7 de fevereiro de 2009
preludiar
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
real
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
revolver 2
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
revolver
and after all, don't feel like nothing
like walking away
like a mouth full of rain
I'm holding on
'cause you're my revolver
and I dreamed of ending
and flying away
(Esta é a melhor versão disponível no You Tube, infelizmente sem o Lanegan).
sábado, 17 de janeiro de 2009
go to hell
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
repeat animal
Arranca com um poderoso 'In the Flowers' (a lembrar-nos um Person Pitch em mood mais electrónico), que abre alas para um avassalador (e provavelmente o ponto alto do disco) 'My Girls'. O hype lo-fi electro pop continua em 'Summertime Clothes' e 'Daily Routine', com um 'Bluish' a anestesiar com um psicadelismo que nos embala. E aquela que à primeira audição se parece uma evitável sucessão de temas menos saborosos, desaparece e retoma o fulgor em 'Lion in a Coma' e 'Brother Sport', a fechar o albúm à El Guincho em amena cavaqueira com uns Ruby Suns (os discípulos da vanguarda animal) e a lançar o gosto para voltar à faixa inicial e ouvir Merriweather Post Pavilion vezes a fio.
Rendam-se, que isto é muito bom. Albúm do ano, já? Tenho medo de achar que sim.
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
what about reading
Mesmo o mais feliz dos epílogos textuais não deixa de ser um fim, uma espécie de morte. Lemos, sabendo que são limitadas as nossas vidas de leitores desse texto particular e que, a cada palavra, mais nos aproximamos do final. Conquanto uma dada narrativa possa transmitir-nos a urgência de prosseguir até à respectiva conclusão, existe algo em nós que se rebela contra este impulso. Ansiamos por terminar uma história, conhecer-lhe o desenlace, sentir o deleite, a catarse ou seja o que for que nos aguarde no final, mas, ao mesmo tempo - e quanto mais prazer o livro nos proporcionar mais forte será tal sentimento - não desejamos que ela termine, queremos que prossiga para sempre. Os livros, porém, tal como as vidas, não continuam indefinidamente. É certo que se pode reler um livro, que se pode recomeçar, tal como Platão acreditava que as almas recomeçavam a viver; mas também é verdade que, tal como Heraclito porventura diria, a mesma pessoa nunca lê o mesmo livro duas vezes.
(...) Se um livro, uma história ou qualquer outro texto se assemelha a uma pequena vida, e se a leitura consome um tempo precioso dessa outra história que pensamos ser a nossa vida, então é preciso tirar o maior proveito possível da leitura, tal como tiramos partido da vida.
A leitura recorda-nos que todos os textos terminam numa página em branco e que aquilo que obtemos de cada texto é exactamente compensado por aquilo que damos. A capacidade, conhecimentos e entrega ao texto determinará para cada pessoa o género de experiência que aquele lhe proporciona. A aprendizagem da leitura de livros - ou de quadros ou de fitas cinematográficas - não se resume à mera aquisição da informação contida nos textos; é também aprender a ler e a escrever o texto da vida individual. Assim considerada, a leitura não constitui um mero exercício académico, mas uma maneira de se aceitar o facto de que a vida tem uma duração limitada e de que, seja qual for o deleite que colhamos dela, este terá de resultar da força do compromisso com que nos rodeia. Faremos bem em ler a vida com a mesma energia que pomos na aprendizagem da leitura de textos. Todas as pessoas passam por algumas experiências que dir-se-ão exigir mais do que uma dose superficial de entendimento.
Robert Scholes in Protocolos de Leitura
domingo, 4 de janeiro de 2009
you really gotta hold on me
quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
os 12 mais
4. Vampire Weekend - Vampire Weekend
6. TV on the Radio - Dear Science
10. Cut Copy - In Ghost Colours
12. Atlas Sound - Let the blind lead those who can see but cannot feel