Encontrei este tesourinho nos meus arquivos familiares de música popular portuguesa.
24 Estaladas, por um alegado O Pintas.
Eu, dos últimos do arrebimba-o-malho
Eu, um louco por te pôr em cima a mão
Hoje quando chegar a casa do trabalho
Vou-te aviar, mulher, ao estaladão.
Ponho-te nódoas negras nessa cara
E umas cicatrizes no pescoço
E se à mão não chegar compro uma vara
P'ra te malhar no corpo até ao osso.
Ponho-te nódoas negras nessa cara
E umas cicatrizes no pescoço
Se alguém reparar que te malhei
Dirá: o Zé, malhou-a, estava grosso.
Se tu dizes que há mulheres mais desgraçadas
E, perdoa-me se alguma vez não te bati,
Hoje, te amando, estas vinte e quatro estaladas
Recebe-as, mulher, são só p'ra ti.
6 comentários:
o melhor é mesmo o nome da etiqueta
(detesto quando falho esta coisa de escrever as letras aqui em baixo, sinto-me burro)
O meu pai parece conhecer esta bela canção...:S LOL algo como "24 rosas"...segundo ele...
Vá se la perceber estas coisas do antigamente...
Parabéns pelo blog mariezinha^^
Um dia, quando me sentir com pelo menos metade da tua criatividade e inspiração, deixo-te aqui um comentáriozinho mais generoso! :P
beijinho, continua... ;) senão não tenho que ler nos meus serões nocturnos passados à lareira :P
Sim sim, segundo os meus progenitores "24 rosas" era uma cantiga do José Malhoa. Daí o trocadilho com o "malhar".
E merci pelo support*
Epá. Momento de rara beleza este.
Fez-me lembrar um velho ditado:
"Não me dês com os pés, dá-me com as mãos."
Ditado esse que pode ter conotação violenta ou sexual, ou miscelania.
Sim, é estranho viver dentro desta cabeça.
O que interessa é levar. (Não atribuo conotações)
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