segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

I'm Juno, but I don't know what kind of girl I am

Juno MacGuff: I'm losing my faith in humanity.
Mac MacGuff: Think you can narrow it down for me?
Juno MacGuff: I guess I wonder sometimes if people ever stay together for good.
Mac MacGuff: You mean like couples?
Juno MacGuff: Yeah, like people in love.
Mac MacGuff: Are you having boy troubles? I gotta be honest; I don't much approve of dating in your condition, 'cause well... that's kind of messed up.
Juno MacGuff: Dad, no!
Mac MacGuff: Well, it's kind of skanky. Isn't that what you girls call it? Skanky? Skeevy?
Juno MacGuff: Please stop now.
Mac MacGuff: [persisting] Tore up from the floor up?
Juno MacGuff: Dad, it's not about that. I just need to know if it's possible for two people to stay happy together forever, or at least for a few years.
Mac MacGuff: It's not easy, that's for sure. Now, I may not have the best track record in the world, but I have been with your stepmother for 10 years now and I'm proud to say that we're very happy.
[Juno nods]
Mac MacGuff: In my opinion, the best thing you can do is find a person who loves you for exactly what you are. Good mood, bad mood, ugly, pretty, handsome, what have you, the right person will still think the sun shines out your ass. That's the kind of person that's worth sticking with.
Juno MacGuff: I sort of already have.



Maybe she already had. E daí o abraço, do seu "Anyone else but you", aqui, como nunca antes.


Tu ne regrettes rien, Marion

And the oscar goes to Marion Cottilard. Sublime.

sábado, 23 de fevereiro de 2008

War is Peace. Freedom is Slavery. Ignorance is Strength.

"If you want a vision of the future, Winston, imagine a boot stamping on a human face forever."

O'Brien, Richard Burton, in 1984

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Playing Cat on my Jukebox


Se 2007 foi uma mão cheia de bons concertos, para 2008 muito mais não poderíamos pedir. Mas com o regresso ao estúdio de bandas como The Cure, R.E.M., Portishead, Led Zeppelin, RATM, Franz Ferdinand e Radiohead, as esperanças dos menos ou mais contidos aprendizes da melomania não se acomodou ao "Ah! foi tão bom". Com efeito, grandes nomes de entres estes já confirmaram a sua passagem pelo nosso país. Mas, hoje, faço aqui, no Les Vancaces de Hegel, destaque a um clã muito peculiar do cenário musical - os singers/songwriters. As petições para o retorno do senhor de Songs From a Room já circulam, Nick Cave e as suas sementes mafiosas já garantiram que dia 21 de Abril passam por Lisboa, Feist (para júbilos de muitos broken hearts) também virá cantarolar-nos umas baladas ajazzísticas, e agora a grande diva Chan Marshall anuncia que trará os seus amigos para ao palco da Aula Magna subirem na qualidade de Cat Power.
Lançando um breve olhar sobre o mais recente albúm da cantora norte-americana, Jukebox é um disco de covers ao jeito de Chan, que embora não contendo temas irreconhecíveis como o Satisfaction de The Covers Record, ainda assim não é parco na transfiguração. A abrir, um arrebatador som groove do clássico de Sinatra, New York, Nem York, seguido de uma balada quase soul em que a voz límpida e sensual de Cat repete: I love you / I love you baby /But you've got to understand / When the Lord made me /He made a ramblin' woman / He made me. E, claro, o predilecto folk que surge em temas como Silver Stallion e Lord, Help The Poor & Needy. Uma boa selecção de temas, que vai desde Dylan (de quem faz duas versões I Believe In You e Song To Bobby), a Janis (Woman Left Lonely), passando por Mitchell (e pelo seu mítico Blue ) e que só poderia resultar nisto: uma Jukebox perfeita, cheia de soul power, em que mais do que covers, temos "uncovers". E quando um artista aceita o desafio de pegar numa música de sua autoria, como Chan o faz com Metal Heart, não muito mais se pode dizer senão que, ao jeito de Billie Holiday, "Cat Power I'm so completely yours".

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Look at this and tell me that it's not us

Estamos em 1950. A 2ª Guerra Mundial e os seus hediondos crimes eram ainda realidades recentes. O temor por o eclodir de uma nova guerra, apesar das múltiplas estratégias de reconstrução de uma Europa destruída, fazia, porém, já ressentir-se. Guerra tácita desta vez. Guerra de dissuasão. Guerra de negociação entre os donos do mundo. Ao certo, ninguém sabia o que esperar. Nem mesmo as mais ilustres mentes de então, como Hanna Arendt, que escreveu isto.

"Duas guerras mundiais numa geração, separadas por uma série initerrupta de guerras locais e revoluções, e que não foram seguidas de tratado de paz para os vencidos e de trégua para os vencedores, levaram à antevisão de uma terceira guerra mundial entre as duas grandes potências que ficaram. O momento de expectativa é como a calma que sobrevém quando já não há esperança. Já não ansiamos por uma eventual restauração da antiga ordem do mundo com todas as suas tradições, nem pela reintegração das massas de cinco continentes, arremessadas ao caos produzido pela violência das guerras e das revoluções e pela progressiva decadência do que restou. Nas mais diversas condições e nas circunstâncias mais diferentes contemplamos a evolução dos mesmos fenómenos - entre eles o que resulta no problema de refugiados, gente destituída de lar em número sem precedentes, gente desprovida de raízes em intensidade inaudita.
Nunca antes o nosso futuro foi mais imprevisível, nunca dependemos tanto de forças políticas que podem a qualquer instante fugir às regras do bom senso e do interesse próprio - forças que pareceriam insanas se fossem medidas pelos padrões dos séculos anteriores. É como se a humanidade se tivesse dividido entre os que acreditam na omnipotência humana (e que julgam ser tudo possível a partir da adequada organização das massas nesse sentido), e os que têm como principal experiência da vida a falta de qualquer poder.
A análise histórica e o pensamento político permitem crer, embora de modo indefinido e genérico, que a estrutura essencial de toda a civilização atingiu o ponto de ruptura. (...) Incomensurável esperança, entremeada com indescritível temor, parece corresponder melhor a esses acontecimentos que o juízo equilibrado e o discernimento comedido. Mas os eventos fundamentais do nosso tempo preocupam do mesmo modo os que acreditam na ruína e os que se entregam ao optimismo temerário.
Já não podemos dar-nos ao luxo de extrair aquilo que foi bom no passado e simplesmente chamá-lo de nossa herança, deixar de lado o mau e simplesmente considerá-lo um peso morto, que o tempo, por si mesmo, relegará ao esquecimento. (...) Esta é a realidade em que vivemos. E é por isto que são inúteis todos os esforços feitos para fugir ao horror do presente na nostalgia por um passado ainda eventualmente intacto ou no antecipado oblívio de um futuro melhor".

Hillary, devias ler mais Hanna Arendt.

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Nem todos são weirdos

Num dia em que ouvi histórias do conto do vigário com idosas senhoras bem-intencionadas e assisti passivamente ao deambular de almas lá para os lados da avenida de Berna, egoisticamente, era isto que não me largava. Ideal para lembrar que podemos perder o controlo, nem que seja in one of those nights.

Um dos meus êxitos pessoais de 2007 - "Must Be The Moon" por !!!


quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

(Des)Construção




A futilidade da vida. O carácter vão do existir, por Chico Buarque. Arrepia.



Amou daquela vez como se fosse a última
Beijou sua mulher como se fosse a última
E cada filho seu como se fosse o único
E atravessou a rua com seu passo tímido
Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados de cimento e lágrima
Sentou pra descansar como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou como se ouvisse música
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acabou no chão feito um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego

Amou daquela vez como se fosse o último
Beijou sua mulher como se fosse a única
E cada filho seu como se fosse o pródigo
E atravessou a rua com seu passo bêbado
Subiu a construção como se fosse sólido
Ergueu no patamar quatro paredes mágicas
Tijolo com tijolo num desenho lógico
Seus olhos embotados de cimento e tráfego
Sentou pra descansar como se fosse um príncipe
Comeu feijão com arroz como se fosse o máximo
Bebeu e soluçou como se fosse máquina
Dançou e gargalhou como se fosse o próximo
E tropeçou no céu como se ouvisse música
E flutuou no ar como se fosse sábado
E se acabou no chão feito um pacote tímido
Agonizou no meio do passeio náufrago
Morreu na contramão atrapalhando o público

Amou daquela vez como se fosse máquina
Beijou sua mulher como se fosse lógico
Ergueu no patamar quatro paredes flácidas
Sentou pra descansar como se fosse um pássaro
E flutuou no ar como se fosse um príncipe
E se acabou no chão feito um pacote bêbado
Morreu na contramão atrapalhando o sábado.

Por esse pão prá comer
Por esse chão prá dormir
A certidão prá nascer
E a concessão prá sorrir
Por me deixar respirar
Por me deixar existir
Deus lhe pague...

Pela cachaça de graça
Que a gente tem que engolir
Pela fumaça desgraça
Que a gente tem que tossir
Pelo andaimes pingentes
Que a gente tem que cair
Deus lhe pague...

Pela mulher carpideira
Prá nos louvar e cuspir
E pelas moscas bixeiras
A nos beijar e cobrir
E pela paz derradeira
Que enfim vai nos redimir
Deus lhe pague...

Com que mão queres?

Encontrei este tesourinho nos meus arquivos familiares de música popular portuguesa.

24 Estaladas, por um alegado O Pintas.

Eu, dos últimos do arrebimba-o-malho
Eu, um louco por te pôr em cima a mão
Hoje quando chegar a casa do trabalho
Vou-te aviar, mulher, ao estaladão.

Ponho-te nódoas negras nessa cara
E umas cicatrizes no pescoço
E se à mão não chegar compro uma vara
P'ra te malhar no corpo até ao osso.

Ponho-te nódoas negras nessa cara
E umas cicatrizes no pescoço
Se alguém reparar que te malhei
Dirá: o Zé, malhou-a, estava grosso.

Se tu dizes que há mulheres mais desgraçadas
E, perdoa-me se alguma vez não te bati,
Hoje, te amando, estas vinte e quatro estaladas
Recebe-as, mulher, são só p'ra ti.

For sentimental reasons, irrational reasons

Para ouvir, Nat King Cole. Para ler, Dumas e a sua Marguerite Gautier.

"Ia de véu, é certo; mas, por muito espesso que fosse, dois anos antes não precisaria de vê-la para a reconhecer; adivinhava-a. Mas isso não impediu o meu coração de palpitar ao saber que era ela: e os dois anos passados sem a ver e todos os seus resultados desvaneceram-se como o fumo, só com o roçar do seu vestido"

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Going to California with an aching in my heart


Roubo o título a Plant, Page e companhia. Noutro dia merecerão destaque no Les Vacances de Hegel. Por hoje, estamos além, talvez na Califórnia, mas com o Variações.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

O Anelogio do Provincianismo

Mais uma vez este fim-de-semana uma das caras conhecidas do jet-set ali de S.Bento, desta feita o senhor Manuel Alegre (que, embora tendo títulos como "Cão como nós", isso é lá com ele) veio pregar a ladainha da perdição dos coitadinhos dos portugueses - ou para os mais "patriotas" - lusitanos (como os cavalos). "Os portugueses estão desanimados", "Os portugueses vivem em permanente crise". Se calhar um Xanax já ia. Ou então que tal oferecer-se livros de auto-ajuda do Dr.Phil ou da Oprah? Ah! é verdade, isso é estrangeirada e não fica bem. Mas a Fátima Lopes já escreve letras em páginas que depois são publicadas em livros. Se calhar servia (ou não) - Sanidade mental? O que é isso?)

Outrora era a saudade. Agora é a crise. A próxima palavra da moda poderia ser Provincianismo. Mas para chegarmos a esse estado de "clareza intelectual e ética" muito teria que mudar. Menos novos ricos na política armados em Dâmaso Salcede, mas em versão ainda mais rasca, que em vez de louvar as luzes de Paris quase que fazem quadras (a rimar apenas nos últimos dois versos, à boa maneira portuguesa, estilo Jorges Palmas e Mafaldas Veigas) apologéticas da beleza telúrica de Santa Comba Dão - dispensamos fulanos como esses.

Chique a valer? Qualquer dia estão Belém e S. Bento repletos de "individualidades" em belos trajes de tonalidades azul pastel. Com véu, claro.

Big Brother is eating you

Hoje apercebi-me de que as gaivotas vão deixar de existir e tive pena. Lembrei-me do que tinha lido dias antes, em Fahrenheit 451 de Ray Bradbury.

Visão não apocalíptica, mas assustadoramente realista e provável. Aqui fica.

"Qual é o programa desta tarde? - perguntou ele, indiferente.
Mildred ergueu os olhos do texto.
- É uma peça que vai aparecer dentro de dez minutos, no ecrã múltiplo. Enviaram-me o meu papel pelo correio desta manhã. Escrevem a peça com um papel vago. É uma nova ideia. O espectador, neste caso eu, representa o papel que falta. No momento em que chega a minha réplica, eles olham-me todos, das três paredes, e eu recito-a. Por exemplo, aqui, o homem diz: "Que pensa da minha posição, Helen?" Então olha para mim, sentada no meio da cena, estás a ver? E eu respondo, eu respondo... - parou e sublinhou com a unha uma linha do texto. - "Parece-me perfeita". Depois a peça continua até que o tipo diga: "Estás de acordo, Helen?" E eu respondo "Absolutamente". Não achas engraçado, Guy?
De pé, no corredor, ele olhou-a.
- Eu acho isto divertidíssimo - disse ela."

Vai uma lap dance?

As tanguices do S.Valentim chegaram a Ian Curtis


Sim, apesar da genialidade, Ian Curtis era um miúdo mimado e lamechas. Sortuda da Debbie Curtis que foi presenteada com esta pérola de poesia, em 1973.



I wish I were a Warhol silk screen
Hanging on the wall
Or little Joe or maybe Lou
I'd love to be them all
All New York city's broken hearts
And secrets would be mine
I'd put you on a movie reel
And that would be just fine.

To be young (is to be sad, is to be high)


Só recentemente me deixei deslumbrar pelo senhor que é Ryan Adams. Um singer-songwriter "a dar" para o folk country, com uma produção discográfica invejável (aos 33 anos tem nove albúns editados em nome próprio, dos quais destaco Heartbreaker e Cold Roses, a juntar aos quatro que editou ainda pelos Whiskeytown, a sua "alma mater"). Se Sufjan Stevens diz que quer fazer um albúm para cada Estado norte-americano e Zach Condon viajar pelos quatro cantos do mundo, de Bratislava a Nantes, Ryan, parece-nos querer entrar na "corrida" ao eu-lanço-mais-albúns-que-tu-por-ano. Um pequeno toque de sarcasmo, como é evidente. Sabemos perfeitamente que o palmarés não é a pedra de toque (para nenhum deles). E, aliás, a viagem de Ryan Adams é outra.

Desde a sua veneração por Sylvia Plath, a quem dedica um tema em Gold - And maybe she'd take me to France / Or maybe to Spain and she'd ask me to dance / In a mansion on the top of a hill ... How I wish I had a Sylvia Plath - revendo-a como protótipo do amor confessional e da intimidade - passando pelo desnorteio da juventude e dos seus bipolarismos - Oh the days the rain would fall your way / Then you be high cause you got sad - Ryan soa-nos a sofrido e mortificado pelo amor - Lover, why do you leave /On the day I want you for me? . Daí as reiteradas invocações aos desgostos de amor, como grande mote do estar não estando, do viver por viver - Two hearts fading, like a flower / And all this waiting, for the power / For some answer, to this fire /Sinking slowly. The water’s higher (ouvimos em "Deisre") - e aos joguinhos de sedução sob a lógica do "eu uso-te, tu usas-me" - I am a broken toy / For a lonely girl / Use once and destroy /And go find some more (em "She wants to play the game of hearts"). Mas quando o jogo termina só resta isto - I never wanted to be your dancin' shoes / I just wanted you to love me .

Daí a questão "How Do You Keep Love Aive?"

Lord, I miss that girl
On the day we met the sun was shining down
Down on the valley
Riddled with horses running
Crushing them with flowers
I would have picked for her
On the day she was born
She runs through my veins like a long black river
And rattles my cage like a thunderstorm
Oh my soul

What does it mean?
What does it mean?
What does it mean to be so sad?
When someone you love
Someone you love is supposed to make you happy
What do you do
How do you keep love alive?
When it won't
What, what are the words
They use when they know it's over
"We need to talk," or
"I'm confused, maybe later you can come over"
I would've held your mother's hand
On the day you was born
She runs through my veins
Like a long black river and rattles my cage
Like a thunderstorm
Oh, my soul
What does it mean?
What does it mean?
What does it mean to be so sad?
When someone you love
Someone you love is supposed to make you happy
What do you do
How do you keep love alive?
When it won't
How do you keep love alive?


Conclusão: Love Is Hell

O que eu era e o que ela era

Ei-la; enquanto ela aqui está, tudo parece caminhar bem. Aproximo-me dela, contemplo-a; mas amanhã levá-la-ão e então... como poderei eu ficar só? Ela encontra-se agora na saleta, deitada numa mesa, duas mesas de jogo reunidas, mas amanhã haverá um esquife branco, de "madeira de Nápoles" branca. Aliás, não é disso que se trata... Vou e venho, tento ver claro. Há já seis horas que tento, e não consigo concentrar o meu pensamento num ponto. E não faço mais que andar, andar...

Dostoiewsky, Ela

O que um fato azul cheio de lantejoulas, uns sapatos dourados e uns cinco acordes de guitarra podem fazer

Após a recente vitória da cantora canadiana Leslie Feist no Shortlist Music Prize - prémio atribuído anualmente a albúns que tenham vendido menos de um milhão de cópias nos EUA (no ano passado Cat Power venceu com o soberbo The Greatest-) - por The Reminder de 2007 (batendo nomes fortes, e não menos merecedores do galardão, como Arcade Fire, LCD Soundsystem, M.I.A., Wilco ou Spoon) em que constam êxitos como "My Moon, My Man", "1234" ou "Intuition", aqui fica o belíssimo vídeo de "1234" (premiado para um Grammy) em que Feist se assume como a rapariga doce que pode escrever canções melencólicas e alegremente soturnas (recordemos "Gatekeeper" de Let It Die) e ser, ainda assim, uma Diva.

Feist passará por Portugal nos dias 10 e 11 de Junho, no Coliseu do Porto e Aula Magna, respectivamente, para apresentar o albúm premiado.



Para tornar os pensamentos visíveis, dizia ele


Tendo em conta a minha personal addiction pelo pintor belga Magritte, aqui fica uma pequena menção a um dos seus trabalhos que mais aprecio.

Saudade, 1940

A melancolia daqueles que sabem que a verdadeira vida está sempre algures.

La vraie vie est ailleurs.