" Tranquilidade. Penetrar num imóvel modernista tem qualquer coisa de experiência catártica, tranquilizante. Ser um ser circulatório entre as linhas amplas e espaços tecnocratas, desnudados, simplificados, espacialmente amplos e como que matematizados. Torna-se um espaço sensorial, exploratório, característica que o torna especial, ideal, para a exploração da arte – ou seja, de outros espaços sensoriais. Gosto de ir “à Gulbenkian” para isso mesmo, ou simplesmente para estar. O vanguardismo dos espaços continua actual, e circularei no complexo sempre com deleite visual. A orgânica é mecânica, não humana. Em cada ponto que se esteja, para cada plano que se olhe, constata-se uma composição arquitectónica cuja estética surpreende sempre pelo seu equilíbrio particular. Tenta-se, fugazmente, capturar a sua imagem. "
2 comentários:
Não sei se pelo vanguardismo não há qualquer coisa de humano.
" la machine pour vivre ", humano tecnocratamente ambiental
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