segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
real
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
revolver 2
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
revolver
and after all, don't feel like nothing
like walking away
like a mouth full of rain
I'm holding on
'cause you're my revolver
and I dreamed of ending
and flying away
(Esta é a melhor versão disponível no You Tube, infelizmente sem o Lanegan).
sábado, 17 de janeiro de 2009
go to hell
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
repeat animal
Arranca com um poderoso 'In the Flowers' (a lembrar-nos um Person Pitch em mood mais electrónico), que abre alas para um avassalador (e provavelmente o ponto alto do disco) 'My Girls'. O hype lo-fi electro pop continua em 'Summertime Clothes' e 'Daily Routine', com um 'Bluish' a anestesiar com um psicadelismo que nos embala. E aquela que à primeira audição se parece uma evitável sucessão de temas menos saborosos, desaparece e retoma o fulgor em 'Lion in a Coma' e 'Brother Sport', a fechar o albúm à El Guincho em amena cavaqueira com uns Ruby Suns (os discípulos da vanguarda animal) e a lançar o gosto para voltar à faixa inicial e ouvir Merriweather Post Pavilion vezes a fio.
Rendam-se, que isto é muito bom. Albúm do ano, já? Tenho medo de achar que sim.
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
what about reading
Mesmo o mais feliz dos epílogos textuais não deixa de ser um fim, uma espécie de morte. Lemos, sabendo que são limitadas as nossas vidas de leitores desse texto particular e que, a cada palavra, mais nos aproximamos do final. Conquanto uma dada narrativa possa transmitir-nos a urgência de prosseguir até à respectiva conclusão, existe algo em nós que se rebela contra este impulso. Ansiamos por terminar uma história, conhecer-lhe o desenlace, sentir o deleite, a catarse ou seja o que for que nos aguarde no final, mas, ao mesmo tempo - e quanto mais prazer o livro nos proporcionar mais forte será tal sentimento - não desejamos que ela termine, queremos que prossiga para sempre. Os livros, porém, tal como as vidas, não continuam indefinidamente. É certo que se pode reler um livro, que se pode recomeçar, tal como Platão acreditava que as almas recomeçavam a viver; mas também é verdade que, tal como Heraclito porventura diria, a mesma pessoa nunca lê o mesmo livro duas vezes.
(...) Se um livro, uma história ou qualquer outro texto se assemelha a uma pequena vida, e se a leitura consome um tempo precioso dessa outra história que pensamos ser a nossa vida, então é preciso tirar o maior proveito possível da leitura, tal como tiramos partido da vida.
A leitura recorda-nos que todos os textos terminam numa página em branco e que aquilo que obtemos de cada texto é exactamente compensado por aquilo que damos. A capacidade, conhecimentos e entrega ao texto determinará para cada pessoa o género de experiência que aquele lhe proporciona. A aprendizagem da leitura de livros - ou de quadros ou de fitas cinematográficas - não se resume à mera aquisição da informação contida nos textos; é também aprender a ler e a escrever o texto da vida individual. Assim considerada, a leitura não constitui um mero exercício académico, mas uma maneira de se aceitar o facto de que a vida tem uma duração limitada e de que, seja qual for o deleite que colhamos dela, este terá de resultar da força do compromisso com que nos rodeia. Faremos bem em ler a vida com a mesma energia que pomos na aprendizagem da leitura de textos. Todas as pessoas passam por algumas experiências que dir-se-ão exigir mais do que uma dose superficial de entendimento.
Robert Scholes in Protocolos de Leitura
domingo, 4 de janeiro de 2009
you really gotta hold on me
quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
os 12 mais
4. Vampire Weekend - Vampire Weekend
6. TV on the Radio - Dear Science
10. Cut Copy - In Ghost Colours
12. Atlas Sound - Let the blind lead those who can see but cannot feel