quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
primeiras palavras
A tragedy might really always start with the words: «Nothing at all would have happened, had it not been that...»
W.
W.
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
domingo, 28 de novembro de 2010
palavras que voltam
Há já muitos anos que li N. pela primeira vez. Hoje voltei às primeiras páginas lidas e pensei que, não obstante a juventude do espírito de então, o olhar fora certeiro. Achei curioso, mas a verdade é que ante a seguinte frase nem o mais inexperiente dos discípulos consegue passar incólume. Atordoa, sim.
«talvez que então, sabendo rir, atirásseis um dia para o inferno todas as consolações metafísicas»
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
domingo, 7 de novembro de 2010
sobre as palavras
dever cingir-se àquilo de que se sabe é uma virtude. daquilo que não se pode falar, o melhor é ficar calado, já dizia W.
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
in adaptado
pequenas grainhas que estão desfasadas. a marcha progride, mas sempre com certos desconfortos. uncanny is the new average, digo eu.
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
voltar a abrir as janelas
Li recentemente sobre o encerramento da casa. A metáfora usada era perfeita. Empacotar e tudo fechar numa daquelas caixas de cartão que se arruma debaixo da cama para nunca mais lá mexer.
Senti saudades de casa. Daquele espaço de deixar a palavra correr.
A casa dá-me vontade de regressar ao natural. Quero Walden em mim. O celeiro do Andrew Bird. O silêncio. A pureza das coisas.
Como o philosopho N. estou cansada da «raça rude e laboriosa de construtores de máquinas e pontes que nada têm para fazer senão trabalhos grosseiros».
Senti saudades de casa. Daquele espaço de deixar a palavra correr.
A casa dá-me vontade de regressar ao natural. Quero Walden em mim. O celeiro do Andrew Bird. O silêncio. A pureza das coisas.
Como o philosopho N. estou cansada da «raça rude e laboriosa de construtores de máquinas e pontes que nada têm para fazer senão trabalhos grosseiros».
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Fugaz
' Os que tiveram o raro privilégio de tais sentimentos sofrem de qualquer coisa semelhante à demência; falam sem bastante coerência, sem modo humano, pronunciam palavras sem sentido e subitamente transformam todo o aspecto do rosto. Os alacres, ora tristes, ora lacrimejando, ora sorrindo, ora suspirando, estão verdadeiramente fora de si. Quando regressam a si, não sabem dizer onde estiveram, se no corpo ou fora do corpo, se vigilantes ou dormentes. Que viram, que disseram, que fizeram? Não se lembram, tudo se passou como entre nuvens, como num sonho. Sabem somente que foram felicíssimos durante a sua loucura. Deploram ter voltado a si, e nada mais desejam que a perpétua insânia. E dessa felicidade futura não gozaram mais do que uma ténue prova. '
É do amor, que fala a Loucura.
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Correspondência para o Sul
Mas não foi Anto, não fui eu quem teve a culpa,
Foi Coimbra. Foi esta paisagem triste, triste,
A cuja influência a minha alma não resiste.
Queres noticias? Queres que os meus nervos falem? '
Foi Coimbra. Foi esta paisagem triste, triste,
A cuja influência a minha alma não resiste.
Queres noticias? Queres que os meus nervos falem? '
quinta-feira, 8 de abril de 2010
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
Fragmentos de viagem
" Uma fronteira é um rio entre um país e o longe; eu já passei fronteiras que ficavam entre guitarra e noite, entre ternura e mágoa; o meu país é uma fronteira violado entre um pinheiro e a lua, entre silêncio e pedras”. "
" Amanhã não estaremos já neste lugar. Amanhã, a cidade não terá já o teu rosto
e a canção não virá cheia de ti escrever em cada árvore o teu nome verde.
Amanhã
outros passarão onde passámos
farão os mesmos gestos
dirão as mesmas palavras
dirão um nome baixo, um nome
loucamente
como quem sobre a morte é por instantes eterno."
Amanhã
outros passarão onde passámos
farão os mesmos gestos
dirão as mesmas palavras
dirão um nome baixo, um nome
loucamente
como quem sobre a morte é por instantes eterno."
São três da manhã, o rádio tem quarenta anos, lança uma luz vermelha, perscruta a noite, acompanha o meu gato.
Em bom comprimento de onda antigo, assinala agora o fim de transmissão de um posto búlgaro, ou libanês.
Fulminado. Desligo-o, vou-me deitar.
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
' à esquina do mundo '
" Open up the broken cup
Let goodly sin and sunshine in
Yes that's today.
And open wide the hymns you hide
You find reknown while people frown
At things that you say
But say what you'll say
About the farmers and the fun
And the things behind the sun
And the people round your head
Who say everything's been said
And the movement in your brain
Sends you out into the rain. "
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Carris
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
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