segunda-feira, 1 de novembro de 2010

voltar a abrir as janelas

Li recentemente sobre o encerramento da casa. A metáfora usada era perfeita. Empacotar e tudo fechar numa daquelas caixas de cartão que se arruma debaixo da cama para nunca mais lá mexer.

Senti saudades de casa. Daquele espaço de deixar a palavra correr.

A casa dá-me vontade de regressar ao natural. Quero Walden em mim. O celeiro do Andrew Bird. O silêncio. A pureza das coisas.

Como o philosopho N. estou cansada da «raça rude e laboriosa de construtores de máquinas e pontes que nada têm para fazer senão trabalhos grosseiros».

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