domingo, 5 de outubro de 2008

A life in 7

A Maria lançou o desafio de revelarmos 7 das mais marcantes músicas da nossa amostra de existência. Tal como ela o disse, também não sou grande apologista destas actividades blogueiras, mas a verdade é que a melomania é capaz das maiores manifestações de desbravamento de intimidades. Como tal, e sem qualquer ordem de preferência, a minha escolha, aqui fica.


Os Joy Division são muito provavelmente das bandas em que melhor me revejo. Pelo intelectual negrume, pela tragédia, pelos esgares depressivos. New Dawn Fades é uma súmula de tudo isso.





Ele perguntou-lhe se estava pronta. Eles disseram que sim. A Tears for Affairs mostrou que não.




São a única banda da actualidade a quem presto (moderado) culto. Com a Wake Up percebi que queria destruir as falsas metafísicas.




'Vai ouvir The Smiths'. Até hoje isto me inebria, pela sua genialidade, I Know It's Over.




A Feist foi a minha primeira grande descoberta indie, ainda durante as estranhas idades da adolescência. E Gatekeeper soou precisamente assim.





Se não é uma das melhores músicas do final do século XX, então perdi a fé na Humanidade. Do aceitar a melancolia, I See a Darkness.




E aquele que possivelmente será um hino até aos meus 40 anos, Have You Seen Her Lately?

7 comentários:

Maria del Sol disse...

Obrigada por teres continuado a corrente melómana. :)

A "Wake Up" foi por pouco que não entrou no meu top (aquela noite de Julho de 2007 ficou marcada para sempre no fundo da minha retina), mas com um limite de sete canções não poderia retirar nenhuma das que lá estão.
A Feist e os Camera Obscura também entrariam num top mais extenso, mas nesse caso deparar-me-ia com um dilema para escolher uma só canção, porque os álbuns em que estão são daqueles que se amam por inteiro, num fôlego. :)

Maria disse...

Naquela noite de Julho eu decidi fazer uma revolução.

Maria del Sol disse...

Foi pouco mais de uma hora mas senti que passou tão rápido como um minuto. Soube-me a pouco, como todos os momentos (quase) absolutamente felizes.

Maria disse...

Sem correr no risco de parecer extremamente utópica, acho que foi o único momento em que me senti em plenitude.

Francisco disse...

Bom, não se pode criticar nem aplaudir as escolhas nesta corrente. São pessoais. Há aqui coisas que nunca me marcariam mas suponho que seja normal. Todos diferentes, todos iguais.

Maria disse...

Evidentemente. Tal como também escolheste algumas músicas que nem sequer gostei muito. O mesmo aqui terá acontecido.

Anónimo disse...

que boa ideia. um dia destes ligo-me a esta corrente. ;)