quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Wall-E


Este não é mais um filme de robôs na era pós-Homem para menino-ou-menina ver com um balde de pipocas. E, por isto:

1 - O cenário apocalíptico de uma "garbage Earth" num filme de animação chega a arrepiar. Desprovida de vida humana, a Terra é um grande terreno de gigantes arranha-céus feitos de latas, patinhos de borracha, soutiens e todo o refugo e tralha possíveis. A camada de pó e as tempestades de areia são a nova atmosfera.

2 - Feito o trabalho sujo, a Humanidade, ou os seus resquícios, vive numa nave espacial, em que a comunicação virtual e o sedentarismo são a ordem do dia. Controlados por máquinas, a quem cabem as mais simples tarefas, os homens são obesos, fúteis e desprovidos, à partida de qualquer iniciativa e autonomia.

3 - O poder resgatador que a amizade e o amor podem ter. E a bondade que, até mesmo um rôbo isolado de tudo há centenas de anos, consegue demonstrar.
A ver.

2 comentários:

Anónimo disse...

quero muito ir ver.

telma disse...

adorei, adorei o filme.
e as várias mensagens que o filme vai transmitindo deixaram-me a pensar.
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