sexta-feira, 7 de novembro de 2008

conscience

Há algum tempo dizia, arrogantemente, que a consciência, na sua tradição ocidental, mais não era que um cómodo entrave e um inibidor convencionado da natureza humana. Ironicamente, hoje rodava The Divine Comedy no IPod, e surgiu isto: ... consciousness as a mere accessory of physiological processes whose presence or absence makes no difference, whatever are you doing (in 'The booklovers').
Contudo, pensei que a sua ausência ou presença não é assim tão indiferente e que, não obstante processo biológico, as suas repercussões, por muito que as pretendamos ignorar, subestimar ou atenuar, fazem ressentir-se. Mais não seja nos revolveres na barriga, nas borboletas no estômago, nos apertos no coração ou nas lágrimas delatoras dos mais temidos e recônditos sentimentos. Pode não ser mais que mera biologia. Mas e daí? Racionais, mas animais.

2 comentários:

R.L. disse...

Consciência é a conversa que temos connosco. Um jogo de espelhos, em que o eu, nem sempre se reconhece no seu eu que lhe fala.

Sorrisos em Alta disse...

Há muitos que dizem para pormos a mão na consciência.
mas eu sou um bocado pudico e não vou muito nessa de pôr as mãozinhas numa coisa que não conheço muito bem...

;o)

Boa semana