sexta-feira, 11 de julho de 2008

Summertime

Passa-se o mês de Julho e não vi/vou ver os senhores Dylan e Young, os meus caros Nouvelle Vague, de novo, os gipsys Gogol, os ternamente densos The National, o senhor da composição Will Oldham, nem as coisinhas novas que por aí pululam (Vampire Weekend, MGMT, Hercules and Love Affair e a Róisín). Precalços de quem não é burguês e que é atingido por "calamidades físicas" nas alturas menos oportunas.

Já que não fui/vou ao Alive (que tanto propagandeei) hoje fica aqui uma humilde homenagem àquele que foi um dos maiores compositores norte-americanos, que teve a arte de conjugar o clássico com o popular, o elitista com o mais urbano jazz. Hoje relembra-se a data da sua morte, e melhor não poderia ser senão com o eterno o Summertime, na voz de Ella.

9 comentários:

Maria del Sol disse...

O Summertime na voz da Ella é possivelmente a balada jazzy que mais me tocou até hoje. Sei que esta é uma afirmação um bocado redutora, mas cada vez que a volto a ouvir, sobretudo nestes fins de tarde de Verão que transcorrem com lentidão e doçura, o arrepio renova-se. :)

Quanto ao Alive, não fiques com demasiada pena. O programa sofria de uma esquizofrenia crónica.
Havia bandas a tocar ao mesmo tempo nas duas pontas do recinto, o que faz com que, na melhor das hipóteses, vejas apenas metade dos concertos em cartaz do principio ao fim. Por causa disso perdi Peaches, MGMT e Hercules & Love Affair, e mesmo tendo sido os outros bastante bons, a frustração de terem estado ali ao lado e tu não teres ido ver não desaparece facilmente (nem a dor dos 45€ na carteira).

gr alt disse...

va deixa la isso... sempre tens a sic radical, ou nao.

Anónimo disse...

É caso para dizer eu também NÃO VOU... Mas oportunidades não faltarão para ver estes meninos promissores que nos têm chegado com muito para dar... E viva a sic radical!

Anónimo disse...

Deixa lá. O Toy há-de actuar na feira...

Francisco disse...

O alive é uma perda normalíssima. Aquilo é caríssimo, e é uma confusão do caraças. O único que tenho mesmo pena é o Young, que tá a tocar agora. E a perda do bonnie billy é que podia ter sido evitada. Por 10 euritos tinhas um concerto country-rock de duas horas. Mas não te preocupes que ele parece ter gostado da passagem por cá. Ele volta.

Anónimo disse...

Eu não fui por outras calamidades...! Entretanto, espero que estejas recuperada ;)

P.S. - Sim, a nossa Feira de Santiago é sempre um grande evento, com grandes nomes da música que por aí se (pensa que) faz.

Anónimo disse...

"Precalços de quem não é burguês"

É mais precalços de quem não quer trabalhar, pertencer à classe operária, ao proletariado.

F. disse...

Eu até fui, mas nãou ouvi lá nada como Ella

telma disse...

eu fui e adorei :p