Passa-se o mês de Julho e não vi/vou ver os senhores Dylan e Young, os meus caros Nouvelle Vague, de novo, os gipsys Gogol, os ternamente densos The National, o senhor da composição Will Oldham, nem as coisinhas novas que por aí pululam (Vampire Weekend, MGMT, Hercules and Love Affair e a Róisín). Precalços de quem não é burguês e que é atingido por "calamidades físicas" nas alturas menos oportunas.
Já que não fui/vou ao Alive (que tanto propagandeei) hoje fica aqui uma humilde homenagem àquele que foi um dos maiores compositores norte-americanos, que teve a arte de conjugar o clássico com o popular, o elitista com o mais urbano jazz. Hoje relembra-se a data da sua morte, e melhor não poderia ser senão com o eterno o Summertime, na voz de Ella.
Já que não fui/vou ao Alive (que tanto propagandeei) hoje fica aqui uma humilde homenagem àquele que foi um dos maiores compositores norte-americanos, que teve a arte de conjugar o clássico com o popular, o elitista com o mais urbano jazz. Hoje relembra-se a data da sua morte, e melhor não poderia ser senão com o eterno o Summertime, na voz de Ella.
9 comentários:
O Summertime na voz da Ella é possivelmente a balada jazzy que mais me tocou até hoje. Sei que esta é uma afirmação um bocado redutora, mas cada vez que a volto a ouvir, sobretudo nestes fins de tarde de Verão que transcorrem com lentidão e doçura, o arrepio renova-se. :)
Quanto ao Alive, não fiques com demasiada pena. O programa sofria de uma esquizofrenia crónica.
Havia bandas a tocar ao mesmo tempo nas duas pontas do recinto, o que faz com que, na melhor das hipóteses, vejas apenas metade dos concertos em cartaz do principio ao fim. Por causa disso perdi Peaches, MGMT e Hercules & Love Affair, e mesmo tendo sido os outros bastante bons, a frustração de terem estado ali ao lado e tu não teres ido ver não desaparece facilmente (nem a dor dos 45€ na carteira).
va deixa la isso... sempre tens a sic radical, ou nao.
É caso para dizer eu também NÃO VOU... Mas oportunidades não faltarão para ver estes meninos promissores que nos têm chegado com muito para dar... E viva a sic radical!
Deixa lá. O Toy há-de actuar na feira...
O alive é uma perda normalíssima. Aquilo é caríssimo, e é uma confusão do caraças. O único que tenho mesmo pena é o Young, que tá a tocar agora. E a perda do bonnie billy é que podia ter sido evitada. Por 10 euritos tinhas um concerto country-rock de duas horas. Mas não te preocupes que ele parece ter gostado da passagem por cá. Ele volta.
Eu não fui por outras calamidades...! Entretanto, espero que estejas recuperada ;)
P.S. - Sim, a nossa Feira de Santiago é sempre um grande evento, com grandes nomes da música que por aí se (pensa que) faz.
"Precalços de quem não é burguês"
É mais precalços de quem não quer trabalhar, pertencer à classe operária, ao proletariado.
Eu até fui, mas nãou ouvi lá nada como Ella
eu fui e adorei :p
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